![Doutores de Esperança voltam suas atividades presenciais nos hospitais O retorno ocorreu bem na época do dia das crianças No dia 18 de outubro de 2020 finalmente voltamos os nossos trabalhos presenciais, no Hospital de Brasília, com clima de dia das crianças ainda. Pessoas com bom humor que atuam junto às crianças, adultos e idosos hospitalizados, seus acompanhantes e profissionais de saúde. Encontramos o […]](https://doutoresdeesperancabsb.com.br/wp-content/uploads/2020/11/Snapseed-e1606003149230.jpg)
No dia 18 de outubro de 2020 finalmente voltamos os nossos trabalhos presenciais, no Hospital de Brasília, com clima de dia das crianças ainda. Pessoas com bom humor que atuam junto às crianças, adultos e idosos hospitalizados, seus acompanhantes e profissionais de saúde.
Encontramos o ambiente físico exatamente igual ao que deixamos, porém o olhar das pessoas agora é outro. Nunca a medicina integrativa, realizada através da palhaçaria hospitalar, música e uma palavra de esperança, foram tão necessárias. A voluntária Kêmily Farias fala de uma paciente em específico. “O sorriso no rosto de uma criança no seu último dia de vida provocado pelos palhaços vai ficar marcado no coração da mãe que antes só via lágrimas de dor no rosto da sua filha. A família que foi envolvida em amor com canções, palavras, e orações, sempre será consolada ao lembrar que o último dia da sua princesa na verdade foi o primeiro de uma eternidade.” A essência do trabalho é a utilização da paródia do palhaço que brinca de ser médico no hospital, tendo como referência a alegria e o lado saudável dos hospitalizados e colaborando para a transformação do ambiente em que se inserem.
A funcionária do Hospital Brasília, Katia Sousa, que nos acompanhou no primeiro plantão de outubro de 2020 conta que a volta do projeto, os sorrisos apareceram nos corredores. “Quando vocês vêm tudo fica mais leve e fácil de lidar. Os feedbacks que recebemos, seja de pacientes, acompanhantes ou até mesmo da nossa própria equipe, desde a enfermagem até limpeza, são sempre os melhores.”
Tem plantão todo domingo.
O projeto durante a quarentena
A pandemia trouxe muitas incertezas. Quando voltaríamos? O que seria do projeto sem os hospitais? Como seria o novo cenário pós-pandemia? A verdade é que todos nós mudamos um pouco, como cuidar dos voluntários que precisam agora cuidar de pessoas ainda mais fragilizadas?
O projeto não parou! Diversas ações de rua, com comunidades carentes foram realizadas, porém o objetivo de retornar aos hospitais continuou vivo em nossos corações. Sabíamos que nossa atuação era mais necessária do que nunca, não somente para os pacientes, mas com os funcionários também, que estão exaustos da luta diária pela vida dos pacientes e o medo da contaminação.
Estudamos muito, estávamos em constante contato com os hospitais parceiros, sempre fazendo propostas de retorno e enviando materiais, oferecendo serviços à distância, tudo que poderia ser feito no cenário em que o mundo se encontrava. Depois de participar de treinamentos e congressos envolvendo líderes de projetos em palhaçaria hospitalar de todo o Brasil, elaboramos 4 propostas de retorno seguro aos hospitais. Foram elas: atuação à distância com os funcionários e pacientes; atuação presencial de uma forma mais intencional com os funcionários; plantão reduzido; atuando com os pacientes de acordo com a permissão deles.
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